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Lista Mundial da Perseguição 2021: hostilidade a cristãos aumenta

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Emirados Árabes Unidos (País Perseguido 37/2012)



As congregações aceitam convertidos de todas as religiões, exceto do islamismo, porque a lei não reconhece e nem permite conversão de muçulmanos a outra crença.

A Igreja
O cristianismo teria chegado ao país quando da dominação portuguesa, no século XVI, mas isso não é comprovado historicamente.
Praticamente 100% dos cristãos nos EAU são estrangeiros. Há 33 igrejas no país - evangélicas, católicas e ortodoxas - onde esses cristãos podem se reunir. Essas igrejas foram construídas em terrenos doados pelas famílias que governam os emirados. Ao receber essa doação, a denominação adquire o reconhecimento do governo.
Em alguns casos, os templos são construídos próximos uns dos outros, ou em lugares distantes da zona residencial onde os membros das congregações vivem. Isso afeta a participação das pessoas nos cultos. Mesmo assim, algumas igrejas ficam superlotadas em ocasiões especiais e têm de realizar o culto a céu aberto, dadas as limitações de espaço. Quatro emirados têm escolas cristãs de ensino fundamental e médio.
O Emirado de Abu Dhabi e o de Dubai doaram terrenos para a construção de cemitérios cristãos.
A perseguição Religiosa
A Constituição prevê liberdade religiosa; o governo, de modo geral, respeita esse direito. No entanto, há algumas restrições. O islamismo é a religião oficial dos sete emirados. Há dois sistemas legais: o da sharia (lei islâmica) para as varas criminal e familiar; e o secular para a vara civil. As igrejas não têm permissão para exibir uma cruz ou colocar sinos fora de sua propriedade. Entretanto, o governo não interfere no terreno que a igreja ocupa.
As congregações aceitam convertidos de todas as religiões, exceto do islamismo, porque a lei não reconhece e nem permite conversão de muçulmanos a outra crença. De acordo com a sharia, homens muçulmanos podem se casar com cristãs ou judias. Entretanto, mulheres muçulmanas não podem se casar com não-muçulmanos, a menos que eles se convertam.
Como o islamismo não valida o casamento entre um não-muçulmano e uma muçulmana, as duas partes podem estar sujeitas a detenção, julgamento e prisão sob o delito de fornicação. Entretanto, não há relatos de tais penas sendo aplicadas. A importação de materiais religiosos não-islâmicos é proibida. As autoridades alfandegárias, porém, mostram-se mais tolerantes com a importação de itens cristãos do que com os de outras religiões.
É proibida qualquer atividade religiosa que possa interferir no islamismo, como a distribuição de folhetos evangelísticos perto de uma mesquita ou em outros lugares públicos designados. O único provedor de internet do país, o Etisalat, ocasionalmente bloqueia sites que contêm informação religiosa, como dados sobre a fé baha"i, críticas negativas sobre o islamismo e testemunhos de muçulmanos que se converteram ao cristianismo.
História e Política
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) são uma federação formada por sete Estados Árabes, cada um deles chefiado por um Emir* , daí o nome do país. Eles se encontram na Península Arábica e são banhados tanto pelo Golfo Pérsico como pelo Golfo de Omã. Quase toda a extensão dos Emirados está no deserto de Rub al-Khali. Na zona costeira está localizada a maior parte das jazidas de petróleo. Os sete estados que formam os Emirados são: Abu Dhabi, Dubai, Ajman, Fujairah, Ras al-Khaimah, Sharjah e Umm al-Qaiwain.
A primeira ocupação humana na região data de aproximadamente 7.500 anos. Seus habitantes tinham contato com outros povos da região, especialmente do norte, com quem possivelmente comercializavam cobre. À medida que o clima se tornava mais favorável, investiam na agricultura. Ao mesmo tempo, a descoberta de novas técnicas de irrigação (irrigação falaj) possibilitou a irrigação extensiva de áreas agrícolas, resultando numa verdadeira explosão de fixação humana na região no decorrer de sua história.
Por volta do primeiro século d.C., o tráfico terrestre entre a Síria e cidades do sul do Iraque começou, seguido pela viagem marítima ao importante porto de Omana (hoje em dia, chama-se Umm al Qaywayn) e, daí, para a Índia, sendo uma alternativa para a rota do Mar Vermelho usada pelos romanos. Pérolas haviam sido exploradas na região durante milênios, mas nesse momento, o comércio atingiu novos patamares. Viagens marítimas também foram um apoio e feiras importantes foram feitas em Dibba, trazendo mercadores de regiões longínquas, como a China.
Os árabes chegaram à região por volta do ano 630 d.C. e, com eles, o islamismo. Em pouco tempo a região tinha aderido à nova religião. No século XVI os portugueses, através das grandes navegações, dominaram essa região. O domínio português durou cerca de 150 anos. Em 1820, a Grã-Bretanha entrou em atrito com vários líderes na área para proteger os seus navios no Golfo e no Oceano Índico, o que gerou grandes batalhas navais entre os britânicos e os árabes. No final do século XIX, um tratado entre a Grã-Bretanha e os principais xeques do golfo Pérsico deu aos britânicos o controle sobre os Emirados.
Havia pouco interesse na região, até que as jazidas de petróleo foram descobertas em Abu Dhabi, em 1958. Dez anos mais tarde, a Grã-Bretanha retirou suas tropas da região. Os xeques se uniram e, em 1971, os EAU se tornaram um Estado independente.
A política de governo dos Emirados é dividida em: Conselho Supremo, Conselho de Ministros, Conselho Nacional Federal e Sistema Judiciário Federal. O Conselho Supremo é composto pelos governantes de cada um dos Emirados e é o responsável pela escolha do presidente. O Conselho de Ministros é a autoridade executiva do país, encabeçado pelo primeiro-ministro. O Conselho Nacional Federal desempenha uma função mais legislativa e o Sistema Judiciário Federal atua como o equivalente ao poder judiciário.
*Emir (por vezes escrito como Amir, do árabe comandante) é um título de nobreza historicamente usado nas nações islâmicas do Médio Oriente e Norte da África. Originalmente foi um título de honra atribuído aos descendentes de Maomé; séculos depois tornou-se utilizado em vários contextos, para se referir a chefes e nobres, por exemplo, como no caso dos Beduínos da Arábia e do Império Otomano.
População
A população é eminentemente urbana, concentrando-se nas cidades do litoral e em alguns oásis do interior. Os principais núcleos urbanos são a capital, Dubai e Sharja. Os grupos étnicos que compõem os Emirados Árabes Unidos consistem de várias tribos do Sul da Ásia, que formam quase metade da população. Além deles, há muitos ocidentais e asiáticos no país, que compreendem quase 8% da população total. 
Os emiratis e outras tribos árabes, iranianos e seus clãs também constituem uma parte importante da população do país, cerca de 30 a 40%.  Há também os palestinos, jordanianos e egípcios. A fusão de variados costumes, culturas e tradições dos grupos étnicos nos Emirados Árabes Unidos fizeram o ambiente cultural do país extremamente rico. 96% da população do país é muçulmana, 78%, alfabetizada e 88% é urbana.
Economia
Desde a descoberta de poços de petróleo na década de 1950, o desenvolvimento econômico cresceu a passos largos; o país é muito rico em reservas de petróleo e gás natural. Os Emirados Árabes Unidos dedicam especial importância ao desenvolvimento de suas relações econômicas com os outros países do mundo.
O país investe pesado na infraestrutura, construção de prédios e hotéis suntuosos, que fazem do turismo importante fonte de renda. Um dos grandes problemas enfrentados pelos Emirados é a dependência da força de trabalho estrangeira, cerca de 90%. Novos investimentos na indústria têm impulsionado a construção civil, naval, a energia e o varejo.
A população e a indústria local não pagam impostos. Apenas bancos e companhias de energia estrangeiros são taxados.


1 comentários:

JOSE disse...

O CONSELHO DE PASTORES BUSCA RESULTADOS DOS BATISMOS EVANGELICOS CRISTAOS EM DUBAI VISANDO MAIS BIBLIAS NA LINGUA LOCAL, PARA DOAÇAO NESTE 2018.

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